Escola Municipal Dr. Wilson Romano Calil

Escola Municipal Dr. Wilson Romano Calil

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Maria Vai Com As Outras





Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo, Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
- Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.
Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria comia também. Que horror!
Foi quando de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?”
Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam.
Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!
E assim quarenta duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando mé, mé, mé! Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante comeu, uma feijoada.
Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.



Sylvia Orthof

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Reescrita coletiva: O Boto

O Boto


Uma bela noite de luar, uma índia bonita estava casando-se com um guerreiro desconhecido. Passando-se os anos eles tiveram um filho que era um curumim muito alegre.
Um dia a índia percebeu que seu marido tinha uma cauda de peixe embaixo da saia de penas. E a índia ficou curiosa e perguntou:
___ Que coisa estranha você usa?
Ele respondeu irritado:
___ Isso é o que falta nas pessoas que se afogam.
Foi embora e nunca mais voltou.
A bela índia chorou muito de tristeza, chorou tanto que o rio transbordou de água carregando ela e seu filho que estava em suas costas.
No dia seguinte dois índios que estavam pescando viram um boto carregando dois cadáveres para a beira do rio. O boto era o guerreiro desconhecido que carregou o corpo de sua mulher e seu filho.
E é por isso que até hoje os botos levam para a margem os corpos de quem se afoga nos rios e lagos.




Reescrita coletiva dos alunos do 5º ano C da lenda lida no livro Lendas e Mitos do Brasil de Theobaldo Miranda Santos

Apresentação do Dia Mundial do Meio Ambiente na Praça Rui Barbosa