Escola Municipal Dr. Wilson Romano Calil

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sábado, 23 de abril de 2016

Dia do Índio, 2016

Novamente a professora Kelly de Oliveira deu uma aula de história, cultura e relações étnico-raciais para seus alunos do quinto ano C.
Falou sobre a cultura indígena e sobre come a conquista portuguesa afetou a vida dos índios. Falou também de como a miscigenação formou a cultura e sociedade brasileira.
Os alunos do primeiro ano da tarde também puderam desfrutar desta aula.





































Atividades e Textos

PROBLEMINHA, PROBLEMÃO

1) Numa aldeia havia 36 índias adultas, 29 índios adultos, 12 curumins e 9 cunhatãs. Nasceram 4 curumins e 5 cunhatãs. Quantos índios tem na aldeia agora?
  
2) Os índios de uma tribo foram colher frutos e trouxeram para a tribo 153 frutas diferentes. Na hora do almoço todos comeram 67 frutas juntos no centro da aldeia. Quantas frutas restaram para o jantar?
  
3) Naia cantou 7 noites seguidas 25 canções para a Lua. Quantas canções ela cantou no total?
  
4) Peri pescou 7 peixes em um dia, mas 15 no outro e mais 9 no outro. Quantos peixes Peri pescou?
  
5) Numa festa da tribo as 24 índias cozinharam 136 tapiocas cada uma.
Quantas tapiocas tinha na festa?
Se elas derem metade das tapiocas para a tribo vizinha, com quantas tapiocas ficarão?


Danças Circulares

O que são Danças Circulares Sagradas?
As Danças Circulares Sagradas são danças de roda tradicionais de vários países e povos do mundo (cirandas, danças indígenas, africanas, gregas, escocesas, celtas, russas, húngaras, etc.) e também Danças Contemporâneas coreografadas.
Qual a sua aplicação?
São aplicadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e das organizações, integração, motivação, liderança, harmonização, expressão, criatividade, autoconhecimento, intuição, meditação, espiritualidade.
Desde quando existem?
Na verdade sua origem se confunde com a origem da própria Humanidade. Os nossos Ancestrais Índios dançavam nas comemorações, nas guerras, quando as tribos estavam vivendo grandes problemas, para curar doentes, para reverenciar a Natureza.E inclusive uma das mais importantes formas de cura das pessoas enfermas nas tribos Indígenas, ainda nos dias de hoje, são as Danças Circulares, e estas Danças podem se prolongar por vários dias, até a recuperação total do enfermo!
Quem foi o maior precursor das Danças Circulares Sagradas?
Bernhard Wosien, um Coreógrafo e Dançarino alemão, considerado o Pai das Danças Circulares, foi quem as reativou, tendo feito inclusive uma coletânea de Danças em todo o Mundo, na década de 70.


 “Aquele que medita dançando, encontra adensamento de seu ser em um tempo não mais mensurável, no qual a força mágica da roda se manifesta”.
Bernhard Wosien

“A Dança reúne, cura, inclui, unifica, ensina, emociona, transcende. É uma parte essencial da Nova Era. Sua influência pode se expandir e ajudar a transformar o Mundo”.
Anna Barton

“Dançar é se Transformar no silêncio dos passos da Dança, numa roda sem hierarquias e plena de Amor”!
Ana Cecília

Pajelança
O que é, objetivo, ritual indígena de cura, pajé
  Pajelança: ritual indígena de cura

   O que é a pajelança

A pajelança é um ritual de cura realizado pelos índios. Quem realiza este ritual é o pajé (curandeiro e líder espiritual da aldeia). No ritual, o pajé bebe uma espécie de bebida afrodisíaca, conhecida como tafiá e evoca espíritos de ancestrais ou de animais da floresta. Esta evocação serve para pedir orientação no processo de cura do paciente. Algumas ervas e plantas também podem ser usadas durante o ritual. Muitas vezes, o pajé queima algumas plantas ou ervas secas e joga sobre o corpo do paciente.

Durante o ritual, o pajé costuma dançar euforicamente e faz mímicas representando o animal que está incorporando no momento.

A organização social dos índios

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Religião Indígena

Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada

Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

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